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La cerveza en la Edad Media-Install Beer

A cerveja na Idade Média

por David Varela Naranjo em December 01, 2018 Blog: Blog sobre dispensação de bebidas de barril à torneira

No alvorecer da Idade Média é quando a cerveja deixa de ser uma bebida de bárbaros para ter uma estreita ligação com a Igreja. Onde o clima não era apropriado para a vida, os sacerdotes podiam consumir e até produzir cerveja como substituto do vinho.

A relação da Igreja com a cerveja durante a Idade Média deve-se em parte às isenções fiscais de que gozavam os mosteiros. Os monges não tinham de pagar impostos e possuíam terras com as quais se autoabasteciam. De facto, no ano 817 celebra-se um concílio na cidade de Aachen com o objetivo de regular a produção e o consumo de cerveja por parte do clero.

É verdade que em algumas zonas da Europa foram os camponeses que produziam cerveja em suas casas, mas em geral foram os monges em suas abadias os responsáveis por preservar, aperfeiçoar e popularizar a cerveja como alimento básico. Devemos ter em conta as condições de insalubridade, a falta de higiene e as doenças que grassavam durante boa parte da Idade Média. A água não costumava ser potável, o que a tornava um vetor de infeções.

Cerveza en la edad medieval

Temos de pensar na cerveja como um alimento com um elevado componente nutritivo, que além disso é seguro e económico. Ferver a água da cerveja serve para a esterilizar; além disso, o álcool é um potente conservante que permite preservar a cerveja sem microrganismos nocivos. Era uma solução perfeita para a sociedade medieval.

É certo que até ao século XII se utilizava gruit para aromatizar a cerveja em vez de lúpulo. O gruit era uma mistura de diferentes ervas e especiarias que se adicionavam como aromatizante e conservante. Estas funções foram desempenhadas melhor pelo lúpulo, daí a sua popularização. Foi no ano de 1079 que a abadessa Hildegarde de St. Ruprechtsberg escreveu sobre as vantagens do lúpulo na cerveja.

De facto, Guillherme IV da Baviera decretou em 1516 a Lei da Pureza (Reinheitsgebot), que obrigava a produzir cerveja apenas com água, malte de cevada e lúpulo. A principal causa desta lei encontra‑se no facto de Guilherme IV da Baviera deter o monopólio da cevada.

Weihenstephan Abbey

Da Idade Média ainda perdura uma cervejaria, e é a mais antiga do mundo em atividade. A alemã Weihenstephaner, reconhecida pelas suas cervejas de trigo, data do ano 1040. Foi nesse ano que o bispo de Freising concedeu à abadia o direito de elaborar cerveja.

Não é difícil compreender como este período da história é determinante para a cultura cervejeira de que hoje desfrutamos. Basta olhar para as cervejas de abadias ou para a adição de lúpulo.

Cerveza trapista y de abadía