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Cómo ha cambiado el consumo de cerveza desde la pandemia-Install Beer

Como o consumo de cerveja mudou desde a pandemia

por David Varela Naranjo em October 03, 2022 Blog: Blog sobre dispensação de bebidas de barril à torneira

O preço médio de uma imperial aumentou 7,5% no último ano, passando de 2 € para 2,15 €, segundo o último estudo publicado pela Nielsen. Em paralelo, o formato duplo (copo grande) é 12% mais caro, ao passar de 2,6 € em média para quase 3 €. Por sua vez, a garrafinha é o formato que menos aumentou a sua fatura, com 6%. No entanto, a subida média da cerveja (todos os formatos e variedades) atinge 14%, valor superior aos 10,8% de inflação registados em Espanha em julho de 2022.

Consumo cerveza pandemia

As causas por trás da subida? O encarecimento do cereal como consequência da Guerra da Ucrânia, a escassez de matérias‑primas necessárias para a fabricação de maquinaria (metais) e o aumento dos preços da eletricidade e dos combustíveis. Isso encareceu a produção de cerveja em 62% em relação a dois anos atrás, segundo o Beer Index da plataforma de investimento eToro. Não por acaso, a Rússia e a Ucrânia abastecem 30% da cevada e do trigo consumidos no mundo. Por isso, o preço do malte subiu 87% desde o início da guerra, enquanto o aumento do alumínio se situa em 20%. Quanto à gasolina, em seis meses encareceu 138%.

Consumo cerveza pandemia

O aumento do preço do produto estrela da hotelaria espanhola repercutiu no consumo. Em julho de 2019, os chopes pequenos representavam 21,6% do faturamento de cerveja dos estabelecimentos. Dois anos depois, em plena pandemia, em julho de 2021 a cifra se reduziu para 14,5%. No entanto, em 2022 voltou a cair, situando-se em 14,3%. O formato “caña” reduziu sua popularidade em um terço. Em contrapartida, o formato duplo cresceu até 77% do consumo de cerveja em bares e restaurantes. Isso é um indicador de que os hábitos de consumo estão mudando e de que, para o cliente, a “caña” cada vez satisfaz menos. O serviço em formato grande ganha adeptos, mas por quê?

A explicação encontra-se nas restrições que tiveram lugar em 2021, fruto da pandemia de Covid-19, quando o governo decretou a proibição de consumir ao balcão dos bares. Os clientes que se sentavam em mesas e esplanadas preferiam os “dobles”. Devemos ter em conta que o consumo ao balcão pode chegar a representar metade da faturação dos bares, sobretudo em localidades pequenas. As previsões indicam que esta tendência continuará.

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