4 erros que você deve evitar ao tirar uma cerveja

A COVID-19 afeta o setor cervejeiro de forma inquestionável, não só a nível macro. A pandemia também tem uma série de implicações em algo tão elementar como tirar uma caneca de cerveja. Perante a progressão dos contágios de coronavírus, não há outra solução senão o rigor na implementação das medidas de segurança. Por isso, neste artigo encontrarás as 4 coisas que nunca deves fazer ao servir uma cerveja. Toma nota!

1. "Tocar o bico da torneira com o copo". Se antes do vírus já não era recomendável, agora deverias ter ainda mais cuidado. O exterior da torneira pode ter microrganismos nocivos para a saúde que passariam para o copo, ainda mais se tivermos em conta que os negócios do canal horeca se destacam pelo seu elevado fluxo de clientes e pelo uso “relaxado” da máscara. Procura que o copo não toque na torneira se queres prevenir centenas de contágios.
2. "Tocar a parte superior do copo com as mãos". É na borda do copo que o cliente encosta os lábios para beber. Consequentemente, o profissional não deve tocar essa parte em momento algum para evitar situações desagradáveis. O recomendável é sempre segurar o copo pela parte médio‑inferior, embora isso não dispense as medidas de higiene e o uso de gel hidroalcoólico.
3. "Não é preciso desinfetar no envase". Se tivermos em conta que a cerveja (em especial a lupulada) se move a uma velocidade vertiginosa até ao consumidor final, isto implica que a mercadoria seja também um foco de infeção, já que não há tempo para que o vírus desapareça. Portanto, é de vital importância desinfetar a fundo todos os utensílios que intervêm na produção, envase e transporte da cerveja.
4. "Conectar novos barris como se nada fosse". Além de sanitizar a instalação até a torneira, os negócios do canal horeca também devem desinfetar as conexões entre a linha e a válvula do barril. Dessa forma, garantimos que a cerveja não seja um vetor de infecção. Isso também se aplica à limpeza dos gargalos das garrafas e da superfície das latas, que é onde o cliente final costuma tocar o produto.

A estas recomendações específicas devemos somar as medidas de caráter geral, como controlar a lotação, limpar as mesas após cada serviço etc. Embora à primeira vista possa parecer trabalhoso, o cliente final valoriza a responsabilidade do estabelecimento e, a curto prazo, tende a frequentar os bares e restaurantes onde se sente seguro. Assim, esse esforço adicional reverte positivamente no negócio.